Mas, fico pensando também que todos os times grandes que caíram ultimamente para a segunda divisão (Corinthians, Botafogo, Grêmio, Atlético Mineiro, Vasco e o próprio Palmeiras) quando voltaram para a elite, o fizeram de forma diferente, mais fortes, com a torcida mais animada, com mais investimentos e, geralmente, ganhando outros títulos. Ou seja, descem ao fundo do poço, mas retornam à superfície diferentes, mais fortalecidos. Que assim seja com o Palmeiras... novamente... Mas, porque escrever sobre futebol se a tônica de meu blog é um tanto diferente?? Porque penso que se pode fazer uma analogia para entre este fato e a vida.
Às vezes estamos jogando tão mal o campeonato da vida que acabamos por ser rebaixados para experiências menos importantes. Saímos da superfície da vida e caímos num poço. Entramos em uma crise tão profunda que deixamos de lado a criatividade, a pulsação da vida, o enfrentamento dos problemas, a respiração de novas expectativas , o planejamento de novos desafios; deixamos a vida no "piloto automático" e, sem competitividade, vamos para a segunda divisão da vida. Caímos!! Mas, tal como os grandes times, podemos usar a experiência (as vezes necessárias) da crise para sair do poço mais fortalecidos, mais valorizados, mais competentes para o jogo da vida. A vida realmente é um jogo, e, portanto, merece ser jogada com estilo!!
O problema hoje é que o Palmeiras vai descer pela segunda vez, e vai ter que se levantar novamente. Na vida, às vezes acabamos por cair mais de uma vez e, teimosamente devemos nos levantar sempre.... quantas vezes for preciso!!
Penso que, tal qual o Palmeiras, se caímos nesse "poço profundo" e retornamos a ele, ao mesmo poço e a mesma profundidade, algo deve estar errado. Continuando na metáfora do futebol, por que os outros times grandes que caíram voltaram melhores e mais competitivos? ACHO que talvez tenham vivido suas crises por inteiro, desceram, de verdade, ao fundo do poço, mas ao fundo e não até a metade, para dai sim se reestruturar em bases sólidas, para que a queda, se vier, venha por outros motivos, em outras circunstâncias, em outro momento. As crises profundas nos dão a oportunidade de nos reencontrarmos, de nos reestruturarmos, enfim, de rever toda a vida lá de baixo (mesmo do fundo do poço é possível ver a saída iluminada), mas, acho, que temos que descer até o fundo do poço e não até a metade dele. A dor vivida na intensidade, talvez, seja menos doída do que a vivida pela metade, porque esta não passa, sempre fica doendo um pouquinho (como aquele dedo do pé quebrado que sempre doí em dias frios), já a vivida por inteiro, dói por algum (muito) tempo, mas depois passa e permite viver, também, as alegrias intensas, sem a preocupação de que o dia frio possa incomodar o dedão do pé. Como diz um grande amigo: Viva intensamente a crise, mas relativize os efeitos dela. Acho que é isso mesmo, mas não devemos fazer ao contrário, ou seja, relativizar a crise e viver intensamente os seus efeitos!!!
ResponderExcluirAbraço!
não adianta essa conversinha filosofal sobre a vida... vai cair e acabou!!!! Ganharam a copa do Brasil na mão grande, agora vão pagar na SEGUNDONA, e se contentem, pois a praga é para durar 5 anos!!!
ResponderExcluirSaudações verde e branca Coxa-branca)
Richard, Rodrigo e Lourival