Neste mês de fevereiro voltei às aulas na graduação e
voltarei às aulas no mestrado e doutorado. É sempre um momento especial na
minha vida profissional e pessoal, pois como me realizo pessoalmente na minha
profissão, não há como separar as coisas. Sempre defendi, e já postei aqui no
blog algumas reflexões (O líder e o chefe na sala de aula, O professor, Santo Agostinho e a filosofia e Professor: profissão ou vocação?) sobre o que considero ser professor, e
que tal função na sociedade é profissional e não vocacional. No entanto, se
trata de uma profissão especial, e o início das aulas é a sua melhor expressão.
Todo início do ano letivo uma nova turma me chega, seja na
graduação ou na pós. Nova turma representa novos alunos, novos rostos (alguns
assustados, outros empolgados, outros apreensivos, outros desafiadores, alguns
conhecidos, a maioria desconhecidos...), novas responsabilidades. Cada nova
turma exige uma renovação de minha parte, por mais que boa parte dos conteúdos
se repetem dos anos anteriores. Cada nova turma eu tenho que renovar meu
compromisso com a profissão que escolhi, especialmente em se tratando de ser
professor em uma universidade pública.
Em cada início de ano letivo retomo meu principal objetivo,
que é me esforçar ao máximo para fazer a diferença na vida de meus futuros
alunos. Sou responsável por conteúdos que julgo fundamentais para a formação
profissional e humana das(os) futuras(os) pedagogas(os) e dos(as) futuros(as)
pesquisadores(as) na área da Educação, e procuro relacionar tais conteúdos
acadêmicos com a vida cotidiana de todos nós. Tudo é vida, tudo é vida que
pulsa! Aprender novos conteúdos disciplinares é deixar-se provocar por eles, é
percebê-los como fazendo parte da complexidade que é viver. É assim que procuro
trabalhar: relacionar os conteúdos, muitas das vezes enfadonhos, com a vida,
que pode ser tudo, menos enfadonha.
Cada início de ano me renovo na profissão que escolhi.
Ensinar não é fácil. Fazer a diferença (com seriedade e sem demagogia) também
não é fácil. Mas, poucas são as profissões que permitem (e exigem) isso. Acho
que é exatamente por isso que me sinto renovado (apesar de cansado) a cada novo
ano letivo. É uma espécie de minha particular Fonte da Juventude!!!
Agora, se estou conseguindo atingir meus objetivos, só meus
ex-alunos poderão dizer...
" meu principal objetivo, que é me esforçar ao máximo para fazer a diferença na vida de meus futuros alunos. Sou responsável por conteúdos que julgo fundamentais para a formação profissional e humana das(os) futuras(os) pedagogas(os) e dos(as) futuros(as) pesquisadores(as) na área da Educação, e procuro relacionar tais conteúdos acadêmicos com a vida cotidiana de todos nós. Tudo é vida, tudo é vida que pulsa! Aprender novos conteúdos disciplinares é deixar-se provocar por eles, é percebê-los como fazendo parte da complexidade que é viver."
ResponderExcluirGostei do seu blog, bem como suas reflexões.
Obrigada pela sua dedicação!